Para cadastrar uma criar um negócio e inserir as informações da conta de energia do cliente no Luvik, é necessário informar a Modalidade Tarifária e o Padrão de Entrada da unidade consumidora.
Fonte: Luvik Sistemas, 2025.
Para isso, é importante entendermos o conceito dos termos, definidos pela Aneel, nossa agência reguladora, que define as regras do setor elétrico. Isso inclui as tarifas e as normas técnicas de conexão, como a importante Ren 1000/2022.
As modalidades tarifárias definem como seu cliente paga pela energia.
Vamos conhecer as principais modalidades que irão ajudar a entender o cálculo de economia do sistema solar realizado no Luvik.
Essa é a mais simples e comum para residências e pequenos comércios. A tarifa cobrada pela distribuidora tem um valor único por quilowatt-hora (R$/kWh), independente da hora do dia.
Nessa imagem abaixo é possível ver a modalidade tarifária “Convencional B1”.
Fonte: Fatura de energia Cemig, 2021.
Essa modalidade é comum para médios consumidores, como comércios maiores e indústrias pequenas, atendidos em média tensão (subgrupo A4, entre 2,3 kV e 25 kV).
A tarifa de consumo varia conforme a hora do dia (ponta e fora de ponta), mas a tarifa da demanda de potência (R$/kW) é única.
Geralmente esta modalidade é indicada para consumidores que utilizam mais energia elétrica, no horário fora de ponta. Por conta do alto valor da tarifa no horário de ponta.
Fonte: Fatura de energia Cemig, 2021.
Essa modalidade também para médios consumidores (subgrupo A4), mas com uma estrutura mais detalhada, pois tanto a tarifa de consumo (R$/kWh) quanto a tarifa da demanda (R$/kW) mudam de valor entre os horários de ponta e fora de ponta.
Ela permite otimizar a economia de forma mais uniforme durante todo o dia e a análise de viabilidade e o dimensionamento do sistema solar demanda bastante atenção, pois é preciso considerar o perfil de consumo exato em cada horário para consumo e demanda.
Geralmente esta modalidade é indicada para consumidores que mantêm um alto consumo também no horário de ponta. Por proporcionar tarifas mais uniformes durante todo o dia.
Fonte: Fatura de energia CPFL, 2022.
O padrão de entrada é o ponto de conexão física da instalação do cliente com a rede da distribuidora. Ele é dimensionado conforme a carga e o tipo de fornecimento necessários e a principal diferença entre os padrões é o número de fases:
Para energia solar on-grid, o tipo de padrão de entrada é importante porque o sistema fotovoltaico precisa ser compatível com ele para a conexão e a instalação do medidor bidirecional.
Além disso, para clientes do grupo B (baixa tensão), o tipo de conexão (monofásico, bifásico ou trifásico) define o valor mínimo da conta de luz (o custo de disponibilidade), que é um valor fixo a ser pago mesmo que o sistema solar gere toda a energia consumida (equivalente a 30 kWh para monofásico, 50 kWh para bifásico e 100 kWh para trifásico).
Ou seja, a fase do padrão de entrada não só determina a capacidade técnica da conexão, mas também um custo fixo que impacta a economia total do projeto solar para alguns clientes.
A modalidade tarifária e o tipo de padrão de entrada (monofásico, bifásico, trifásico) precisam ser analisados juntos no projeto solar.
A modalidade tarifária vai dizer qual o potencial de economia em R$ por cada kWh gerado e compensado, e se a demanda tem um papel importante nesse cálculo.
O tipo de padrão de entrada define a capacidade técnica da conexão e qual será o custo de disponibilidade na conta do cliente grupo B.
Analisar esses dois pontos em conjunto garante que você dimensione um sistema que não só gera a energia necessária, mas que se encaixe na infraestrutura existente (ou preveja as adequações) e que a análise financeira de retorno para o cliente seja precisa, considerando todos os custos e benefícios, conforme as regras da distribuidora e da Aneel.
Em caso de dúvidas, entre em contato com nossa equipe de suporte.
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